terça-feira, 26 de março de 2013

"O abate clandestino de bovinos é pior que o tráfico de drogas".



Abaixo, síntese da apresentação que a UNIEC fez na 31ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Carne Bovina, na tarde da 2ª feira do dia 25 de junho de 2012, no Ministério da Agricultura, em Brasília:


UNIEC apresenta selo de qualidade sanitária e socioambiental para enfrentar o abate clandestino.

"O abate clandestino de bovinos é pior que o tráfico de drogas".  

Esta afirmação foi feita por Francisco Victer, Presidente da UNIEC - União Nacional da Indústria da Carne, durante a 31ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Carne Bovina, na segunda feira, 25 de junho de 2012, no Ministério da Agricultura, em Brasília.

A UNIEC considera o mercado clandestino um dos grandes problemas do Brasil e o maior da cadeia produtiva da carne bovina. "É muito mais grave que o tráfico de drogas e deveria ser considerado crime hediondo” disse.

"Enquanto a droga é adquirida a partir de uma decisão do usuário, podendo até matar ao longo do tempo, a carne produzida clandestinamente é comercializada como produto saudável, mas dependendo do agente contaminante, mata instantaneamente."

"E não fica por aí, além do atentado à saúde pública, roubo de gado, desmatamento ilegal, trabalho infantil e escravo, descumprimento das obrigações sanitárias e sonegação fiscal também estão intimamente ligados ao abate clandestino."

Outro ponto que também chama a atenção é o tamanho do abate clandestino no Brasil. Estima-se que mais de 30% de todo plantel que é abatido no País ocorre sem inspeção oficial.

"Governos, Ministério Público e Justiça precisam integrar e ampliar as ações de combate, mas o fundamental é que a sociedade reaja firmemente contra esse mal".

Mas, para tal, é preciso diferenciar o produto que cumpre as exigências sanitárias, socioambientais e fiscais daqueles que estão à margem da Lei.

Foi assim que a UNIEC idealizou o selo CARNE NATURAL que poderá identificar a carne produzida com sustentabilidade, permitindo ao consumidor reconhecer e optar pelo produto com garantia de qualidade.

“Temos certeza que a este selo vai contribuir para o consumo consciente e, assim, vamos banir o abate clandestino do nosso País.” concluiu.

Fonte: UNIEC

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